Fé
“Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser cético.” Nietzsche
Não acredito em nada que eu não toque,
ou veja, ou escute ou sinta o cheiro.
Eu sou aquele cético verdadeiro,
que traz sempre a descrença a reboque.
Eu creio no trabalho, no dinheiro,
na flor, no beija-flor, numa gaivota...
no sábio, que respeita o idiota,
no mar, na embarcação no marinheiro.
Só acho bom o fruto se tem gosto!
Não vejo a dor, vejo o suor no rosto,
qual um orvalho a deslizar, o pranto...
Não creio pela fé, mas pelo tino!
Eu sempre fui assim, desde menino,
quando enterrei o meu primeiro santo.
“Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser cético.” Nietzsche
Não acredito em nada que eu não toque,
ou veja, ou escute ou sinta o cheiro.
Eu sou aquele cético verdadeiro,
que traz sempre a descrença a reboque.
Eu creio no trabalho, no dinheiro,
na flor, no beija-flor, numa gaivota...
no sábio, que respeita o idiota,
no mar, na embarcação no marinheiro.
Só acho bom o fruto se tem gosto!
Não vejo a dor, vejo o suor no rosto,
qual um orvalho a deslizar, o pranto...
Não creio pela fé, mas pelo tino!
Eu sempre fui assim, desde menino,
quando enterrei o meu primeiro santo.