"Há muitas coisas que quero, de uma vez por todas, não saber. A sensatez estabelece limites mesmo ao conhecimento."Nietzsche
Conhecimento (Nietzscheanismo poético)
Há coisas tão venais, tão abjetas...
que não cabem no meu conhecimento.
Nem mesmo no exíguo dez por cento
de luz que jaz na mente dos poetas:
A grimpa de um antigo cata-vento,
que não moveu sequer um só moinho.
A ânsia do desejo comezinho,
que dá ao malfazejo algum sustento.
A arte e a vileza milenar
de fingir, de mentir, de enganar...
A farsa de buscar o bem comum.
A vã filosofia hodierna,
empobrecida, vil e subalterna,
que pôs a poesia de jejum.
Conhecimento (Nietzscheanismo poético)
Há coisas tão venais, tão abjetas...
que não cabem no meu conhecimento.
Nem mesmo no exíguo dez por cento
de luz que jaz na mente dos poetas:
A grimpa de um antigo cata-vento,
que não moveu sequer um só moinho.
A ânsia do desejo comezinho,
que dá ao malfazejo algum sustento.
A arte e a vileza milenar
de fingir, de mentir, de enganar...
A farsa de buscar o bem comum.
A vã filosofia hodierna,
empobrecida, vil e subalterna,
que pôs a poesia de jejum.