DUAS REDES
Eu quero uma rede
Para poder navegar,
Deitado numa rede
Com o pé na parede
Indo pra lá e pra cá.
Bato o pé, é balanço.
Aperto, é navegação.
Quando o pé eu canso,
Deitado eu descanso
E navego com a mão.
Numa rede, eu redijo,
Na outra, eu me deito
Numa eu sou prodigo,
Me expresso e exijo
Dignidade e respeito.
Na outra, me deixo ir,
Deitado a me balançar
No descer e no subir,
Até conseguir dormir
E nos sonhos navegar.
Eu preciso dessa rede,
Para eu poder relaxar,
Batendo o pé na parede,
E esquecer a outra rede
Guardada no celular.
Eu quero uma rede
Para poder navegar,
Deitado numa rede
Com o pé na parede
Indo pra lá e pra cá.
Bato o pé, é balanço.
Aperto, é navegação.
Quando o pé eu canso,
Deitado eu descanso
E navego com a mão.
Numa rede, eu redijo,
Na outra, eu me deito
Numa eu sou prodigo,
Me expresso e exijo
Dignidade e respeito.
Na outra, me deixo ir,
Deitado a me balançar
No descer e no subir,
Até conseguir dormir
E nos sonhos navegar.
Eu preciso dessa rede,
Para eu poder relaxar,
Batendo o pé na parede,
E esquecer a outra rede
Guardada no celular.