Meu propósito
O desejo,
não era pró abstenção,
da cidade de concreto e aço,
só quis nadar no riacho,
almejei tirar frutas do cacho.
Não tentei ser diferente,
nunca desgostei da favela,
pois entre becos e vielas,
escrevi minha novela.
Nunca abandonei minhas raízes.
Era hora de dizer adeus,
mais sempre pedindo a Deus,
pelos meus que lá ficaram.
O poeta que rima no barraco,
ainda rima no meio do mato.
Assim componho minha felicidade,
no sertão ou na cidade,
assim sou eu.
Cleberson Aquino de Oliveira!