PODAGEM
PODAGEM
Do que adianta um livro na estante sem vida constante?
Melodia interrompida na aflição de um instante?
Do que adianta um mundo teórico de de vãs filosofias,
onde a prática emudece o valor da poesia?
Do que adianta, podagem, em hora inadequada?
O mal não se combate com maldade premeditada!
Do que adianta o progresso de um só meio,
se o retrocesso é notório por inteiro?
Do que adianta perguntas sem respostas, vãos questionamentos,
quando o que conta apenas é o próprio entendimento?
Do que adianta, decisão, aparentemente bem tomada?
Tudo vai por água abaixo se a escolha é precipitada!