Complexo
Quando no espelho fico-me a olhar
Perco-me numa angustia sem fim
Por me imaginar tão gordo (a) assim
E não conseguir me aceitar
Acho que sou feio (a), desajeitado (a)
Que de mim ninguém vai gostar
Então, vivo constantemente me criticar
Sentindo-me eternamente frustrado (a)
Só tenho olhos para os meus defeitos
Achando-me que não tenho mais jeito
Matando tanta beleza que há em meu Ser.
É uma dor que não se acalma
Que fere e machuca minh’alma
Um preconceito que não consigo vencer.