Renasce no poema
A alma desperta, dispersa no gesto,
no movimento brusco, opaco
que os olhos viram para o pequeno
que bate, rebate, pulsa pela vida
contra a morte…
Sentiu, quase descansou.
Mas a alma desperta
e em versos dispersa,
sai, corre vadia pelas vielas escuras,
sombrias das solidões,
em conjuntos sonoros, transeuntes,
porém só.
Disfarço os queixumes
trocando visões sem ciúmes,
abraçando cada segundo,
entregando-se ao beijo da hora,
perguntando pelo certo, escondendo o erro.
Integra-se ao poema sem vida,
nas palavras quase repetidas,
em histórias férteis sem o bálsamo poético.
Tudo pelo gesto visto,
tropeço nos abismos das rochas,
nas cruzadas que o passageiro sem destino,
sem ponto deixou pelo caminho.
É mais uma faceta melodiosa
que sopra através do vento,
que a brisa afável que antes era,
cresce em vendaval, furacão sem nome,
mas que por trás fica uma mulher,
uma doce e singela menina,
que hoje tem o simples nome de espera.
A alma desperta, dispersa no gesto,
no movimento brusco, opaco
que os olhos viram para o pequeno
que bate, rebate, pulsa pela vida
contra a morte…
Sentiu, quase descansou.
Mas a alma desperta
e em versos dispersa,
sai, corre vadia pelas vielas escuras,
sombrias das solidões,
em conjuntos sonoros, transeuntes,
porém só.
Disfarço os queixumes
trocando visões sem ciúmes,
abraçando cada segundo,
entregando-se ao beijo da hora,
perguntando pelo certo, escondendo o erro.
Integra-se ao poema sem vida,
nas palavras quase repetidas,
em histórias férteis sem o bálsamo poético.
Tudo pelo gesto visto,
tropeço nos abismos das rochas,
nas cruzadas que o passageiro sem destino,
sem ponto deixou pelo caminho.
É mais uma faceta melodiosa
que sopra através do vento,
que a brisa afável que antes era,
cresce em vendaval, furacão sem nome,
mas que por trás fica uma mulher,
uma doce e singela menina,
que hoje tem o simples nome de espera.