NA CONTRAMÃO DA CIÊNCIA
Sobre o chão desse castelo
Nem um traço de areia
Sem um laço nenhum elo
Nem corre sangue na veia
Com seu coração demente
Segue às ruas da ilusão
Sobre trilhos e dormentes
Como trem sem direção
Nesse paralelo mundo
Os sonhos são divididos
Alguns sonhos são profundos
E outros, são sonhos perdidos
Imprecisos aos duelos
Entre a morte e a vida
Sob o cabo de um martelo
Sem a emoção ferida
Sob os ares da renúncia
Na contramão da ciência
Filosofias sem razão
São passos sem consciência
Carece o mundo saber
Que deve seguir assim
Com um pouco de você
E um pouquinho de mim!
Autor: Valter Pio dos Santos
24/Jul./2020