NA CONTRAMÃO DA CIÊNCIA

Sobre o chão desse castelo

Nem um traço de areia

Sem um laço nenhum elo

Nem corre sangue na veia

Com seu coração demente

Segue às ruas da ilusão

Sobre trilhos e dormentes

Como trem sem direção

Nesse paralelo mundo

Os sonhos são divididos

Alguns sonhos são profundos

E outros, são sonhos perdidos

Imprecisos aos duelos

Entre a morte e a vida

Sob o cabo de um martelo

Sem a emoção ferida

Sob os ares da renúncia

Na contramão da ciência

Filosofias sem razão

São passos sem consciência

Carece o mundo saber

Que deve seguir assim

Com um pouco de você

E um pouquinho de mim!

Autor: Valter Pio dos Santos

24/Jul./2020

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 24/07/2020
Reeditado em 24/04/2023
Código do texto: T7015637
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