“Sob os Céus e nossas humanidades”

“...Hoje eu acordei com vontade de me despedir deste mundo, de mandar os jovens pra guerra.

Vontade de tecer minhas maldades, alimentar minha fera...

De dar vazão aos meus instintos mais primitivos...

Hoje eu despertei assim, de coração apertado, mas apaixonado.

Perdidamente louco.

Com desejo de acabar com as guerras, aprender com os jovens, aprimorar minha capacidade de ter empatia...

Hoje abri os olhos, pensei na desesperança, nas contas, nas cobranças, no desemprego, na fome.

Me senti assim, inútil, imóvel, entregue...

Eu hoje levantei da cama, abri a janela e lá estava ele, imponente, tranquilo, belo.

Quando me deparei com tamanha grandeza, chorei, ao perceber que independente das nossas humanidades, sempre haverá um céu e muito da vida a aprender...”

(“Sob os Céus e nossas humanidades”, by Carlos Ventura)

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