Minha vida em poucos versos
Quando eu era criança, eu sonhava acordada
Queria todo a atenção que nunca me foi dada
Eu sempre senti que fui muito controlada
Porque eu precisei sempre viver de mãos atadas
Vi e reagir à coisas que uma criança não deveria se preocupar
Mas ninguém me levava a sério, com quem iria falar?
Tudo era tão extremo, tão sútil ou tão turbulento
Eu sempre esperava pelo próximo tormento
Tenho tanto medo de ser abandonada, deixada
Uma guerra da qual eu vivo, da qual estou aprisionada
Se eu pudesse sair de mim, eu não olharia para trás
Deixaria toda minha história, pensamentos e desejos
E não voltaria nunca mais.