REVOLUÇÃO JÁ
Sou guerrilheiro nas fronteiras da razão
A morte é meu vinho de cada dia
Pasárgada brilha em meu coração
Mas de minha boca ruge a agonia
Se mato, é que ofendem meus direitos
Se morro, é pela igualdade e liberdade
Sou Hobin Hood dos fracos e desfeitos
Busco a harmonia budista das cidades
Mas se sou o Barrabás ou o rebelde Cain
É que me revolta os em-cima-do-muro
Não quero perdão, pois não luto por mim
Revoluciono para tirar os cegos do escuro
Se dizem que invado as terras alheias
É que eu vou repartir os poucos pães da ceia!