REVOLUÇÃO JÁ

Sou guerrilheiro nas fronteiras da razão

A morte é meu vinho de cada dia

Pasárgada brilha em meu coração

Mas de minha boca ruge a agonia

Se mato, é que ofendem meus direitos

Se morro, é pela igualdade e liberdade

Sou Hobin Hood dos fracos e desfeitos

Busco a harmonia budista das cidades

Mas se sou o Barrabás ou o rebelde Cain

É que me revolta os em-cima-do-muro

Não quero perdão, pois não luto por mim

Revoluciono para tirar os cegos do escuro

Se dizem que invado as terras alheias

É que eu vou repartir os poucos pães da ceia!

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 20/06/2020
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