Delírios.

Estou à altura dos meus delírios.

Mas não dos seus sonhos.

E quando eu tiver os meus...

Talvez os realize sozinho.

Por não parar em amor único...

Por ora perderei a todos.

Que seja.

Paz abundante...

Em aceitar-me como sou.

Em meu tato deliras-te.

Minha essência não enxergas-te.

Devido a dores passadas...

Não mais me vejo um santo.

Talvez um dia eu mude...

Só um pouco...

Talvez um tanto.

Ou volte a ser um santo.

Culpa minha da tua ida.

Mas ainda meu tato aqui...

Com prazer e com mentiras.

Mentiras que te confortam...

Te protegem da solidão.

Espírito tão saudoso...

Em ver tua alegria...

Do maior amor que tive...

Mesmo longe de onde estou.

El Moura
Enviado por El Moura em 15/06/2020
Código do texto: T6978171
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