Delírios.
Estou à altura dos meus delírios.
Mas não dos seus sonhos.
E quando eu tiver os meus...
Talvez os realize sozinho.
Por não parar em amor único...
Por ora perderei a todos.
Que seja.
Paz abundante...
Em aceitar-me como sou.
Em meu tato deliras-te.
Minha essência não enxergas-te.
Devido a dores passadas...
Não mais me vejo um santo.
Talvez um dia eu mude...
Só um pouco...
Talvez um tanto.
Ou volte a ser um santo.
Culpa minha da tua ida.
Mas ainda meu tato aqui...
Com prazer e com mentiras.
Mentiras que te confortam...
Te protegem da solidão.
Espírito tão saudoso...
Em ver tua alegria...
Do maior amor que tive...
Mesmo longe de onde estou.