UM DESABAFO
Tenho vontade de morrer e matar
Explodir com minha mágoa
Não precisar mentir, nem me humilhar
Preciso banhar-me com uma santa água
Queria que não houvesse a morte
Nem vaidade, orgulho ou ignorância
Queria não me sentir com tantos cortes
Pois ultrapassei o limite de minha paciência
Nada do que faço é exemplo de perfeição
Há horas que me sinto gênio, outras, frustrado
Queria que não houvesse mistérios na evolução
Não pensar em boatos, viver sossegado
Mas me cobram maior que minhas forças
O mundo é complicado, mas também criamos nossas forcas!