AS DUAS FACES DE UM FALSO

O falso parece nuvem, pena, sonho

Mas seu braço é pesado como ódio

Ele guarda rancor e desprezo medonho

Vê no fardo dos outros preguiça e ócio

Se acha em paz com Deus e seus atos

Não presta contas a seu Ninguém

Adora planejar, criar e executar boatos

É sempre por baixo dos panos o seu réquiem

O falso é feio e fraco, cheio de fronteiras

Quem o toca, ele elimina sem dó

É assassino sangue-frio sem morte ou asneiras

Sua maldade é calibrada, escorregadia como o pó

O falso é o colega de trabalho criticando pelas costas

Querendo te derrubar e rir de tuas penas impostas!

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 10/06/2020
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