Do tempo e seus desdobramentos

Sempre é tempo...

de dúvida ou de certeza,

de desistir ou de insistir,

de demolir ou de construir,

de rebelião ou de aceitação,

de odiar ou de amar,

de tristeza ou de alegria,

de orgulho ou de perdão,

de desprezo ou de carinho,

de esquecer ou de recordar,

de estaticidade ou de ação,

de recolher ou de expandir,

de ausência ou de presença,

de emoção ou de razão,

de calar ou de falar,

de ouvir e de ouvir.

Sempre é tempo...

ainda que tão pouco o tenhamos.

E tem sido assim desde que foi

concebido o conceito de tempo.

E tudo a seu tempo... ou não.

Para os que tem consciência da importância que o tempo tem, importa o aqui, o agora.

É o dia a dia.

São os detalhes que passam despercebidos pela maioria.

É o passar das horas.

Não que o futuro não importe (sim, claro que importa)...

mas nada supera vivenciar o presente,

o que acontece de segundo em segundo.

No próximo minuto, tudo pode mudar radicalmente...

e a tendência é que mude...

para o bem ou para mal, para melhor ou para pior...

eis que é só o tempo que vai dizer.