Inocência
Eu mergulhei profundamente em minha torpe consciência,
Não há ali o menor vestígio de inocência.
Minha alma se despe, promíscua, em sua indecência,
Dança para o diabo em sua doce decadência,
Os olhos negros perderam toda a viva luminescência,
Não diziam que não era possível perder a própria essência?
Eis-me aqui, em minha imatura insolência,
Rogando ao inferno um pouco de clemência (?).