Para! "cê" "tá" mal
A matéria se ajeita, se apruma
E as mãos tocam o teclado frio
O coração pede que dor suma
E as palavras preenchem vazio
Solitária é a noite; semana vai
Em passos lentos vivendo dias
Na saudade que aqui não esvai
À alma resta o sabor da poesia
Que adoça as horas de tristeza
Café sem açúcar, copo de vidro
E um bule cheio de incertezas...
Na mesa, frasco de comprimidos.