"Ser forte à custa alheia é ser fraco à custa própria." Vergílio Ferreira
A pseudofilosofia dos fortes
Quem fala só aos fortes, acredito,
usa uma língua morta no passado:
um velho idioma ultrapassado,
incapaz de expressar o que foi dito.
O forte de verdade, acredito,
fala a língua dos fracos sem receio,
pois sabe, que o belo, como o feio,
são simples fragmentos do bonito.
Ser forte é enxergar, à própria luz,
as curvas do caminho que conduz
o forte, ou o fraco, à evolução.
Aquele que é forte à custa alheia,
é, em verdade, um nada que pleteia,
carpir a língua morta, no caixão.
A pseudofilosofia dos fortes
Quem fala só aos fortes, acredito,
usa uma língua morta no passado:
um velho idioma ultrapassado,
incapaz de expressar o que foi dito.
O forte de verdade, acredito,
fala a língua dos fracos sem receio,
pois sabe, que o belo, como o feio,
são simples fragmentos do bonito.
Ser forte é enxergar, à própria luz,
as curvas do caminho que conduz
o forte, ou o fraco, à evolução.
Aquele que é forte à custa alheia,
é, em verdade, um nada que pleteia,
carpir a língua morta, no caixão.