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A eternidade sentada no teu sorriso, não me assusta, e a vontade presa às nossas almas, não me cansa.
Saberei pois permanecer nas tuas margens, como se fosses meu rio, desde que me prometas que as tuas ondas saberão sempre beijar-me devagarinho, como quem tem medo de me assustar.
Saberei sempre admirar-te as marés desde que as tuas correntes me falem sempre baixinho, como garantia de que nunca perderei o pé de meus sonhos.
E mergulharei em ti apenas quando já não houver mar, e o teu leito não tiver mais onde acabar, pois assim saberei que é chegado o momento do teu curso me agarrar e permanecer em mim.
MIRAH
Enviado por MIRAH em 14/10/2007
Reeditado em 14/10/2007
Código do texto: T694361