Undermind
Sorriso no rosto de quem ri, mas não se alegra.
Olhos abertos na madrugada.
Sentidos opostos aposto em guerras.
Caneta que falha na linha que fala das neuras passadas que os feelings cancela.
Tô meio pra baixo me falta potência.
O que os outros chamam de alegria.
Lutando comigo, sou minha concorrência.
Mana zerada e sem money ainda, cabô stamina, cabô a latência.
Sempre sou eu, contra eu, lutando comigo e contra o mundo.
Cê se esqueceu? Já perdeu! Tu és seu inimigo vulgo vagabundo.
Hoje a solidão faz companhia.
Como no passado hoje ela se faz presente.
Vida em círculo jaz monotonia.
A mente presa em brisas de tipo correntes.
Sentado se sentindo como se um cinto apertasse o pescoço.
Solitude somada à mente em caos eu finjo que meu coração ainda não tá morto!
Sem sorte na vida a lida se liga em ideias de vida e de morte.
Corote acalma, a mente afaga, apaga as ideias, trabalha em cortes.
Tenho sorte nos próximos que dizem o lógico “mano seja forte”
Pratico um esporte que eu driblo a morte, magia tipo o bruxo, tipo o Loki!
Vivendo o vazio sentindo vencido, tenho vivido ou só existido?
Vendo o remédio que usam pro tédio, qual a validade se eu tenho mentido?
Varrendo a sujeira dos meus pensamento, mas se elas se forem o que vai restar?
Voando bem alto! Sem palco, em busca do ato que me tornará no Patrick Star!
Tento voltar à criança em busca de ter aquele olhar.
Me apego em esperança, mas do pior o tipo, aquela que vem do verbo esperar.
No meio da dança na festa lotada procuro o meu par.
Mas olhei em volta e vi todo mundo, só que eu não me encontrei lá!