Doa a quem doer.
Eu gosto do improvável, do surpreendente, do talvez, sem compromisso.
Eu gosto de palavras sadias, de conversas construtivas, de creme de papaia com licor de Cassis.
Eu gosto da minha alma sem calma, pulsando.
Eu gosto de sentir o coração no corpo todo, sôfrego de bem querer.
Eu gosto do meu mundo livre, dentro de mim.
Gosto de sonhar todos os sonhos numa noite só e acordar momentaneamente saciada.
Gosto de sorrir e conter a gargalhada quando necessário.
Gosto de não controlar o que sinto, mesmo que doa (a quem doer)
Eu gosto do acaso que empurra levemente um ser de encontro ao corpo, coração e alma de outrem.
Eu gosto do infinito que se finda quando fecho os olhos.
Gosto do prazer de ser metade eu e outra metade dona de mim.
Eu gosto de olhar o teto e pensar em cores, enquanto vejo a pureza do branco.
...eu gosto de ser assim.
(JackieP)