Procuro o prumo
Ainda procuro, embora não entenda o porquê,
e meu olhar se perde entre as cores, as palavras soltas,
as nuvens envoltas num céu enevoado.
Ainda procuro por aquela que um dia,
há de ser quem eu quero ao meu lado.
Em mim é o que almejo, o que ainda não sei,
o que não vejo, a vida que não me aconteceu.
A angústia infundada das inverdades,
essa ausência tediosa de novidades,
e aquele sonho que, certamente,
não é mais meu.