O PESO DA CRUZ
Querem que eu seja escravo de tudo e de todos
Que eu dê minha vida por cada uma pessoa
Mas não quero ser mártir de nenhum povo
Ninguém merece uma morte à toa
Querem a perfeição, mas me sinto bem com erros
Não quero ser máquina pra me governarem
Quero eu mesmo fazer e chorar meu enterro
E que as cinzas da ganância se exasperem
Não é que eu veja a verdade no sol e na lua
É que temos limites da infância, inconscientes
Nossa glória é a de qualquer um da rua
Bom é aquele que usa a língua frente a frente
Ah! Eu queria uma vida sem o peso da responsabilidade
Pois o que vejo é a ganância e a inimizade.