O PESO DA CRUZ

Querem que eu seja escravo de tudo e de todos

Que eu dê minha vida por cada uma pessoa

Mas não quero ser mártir de nenhum povo

Ninguém merece uma morte à toa

Querem a perfeição, mas me sinto bem com erros

Não quero ser máquina pra me governarem

Quero eu mesmo fazer e chorar meu enterro

E que as cinzas da ganância se exasperem

Não é que eu veja a verdade no sol e na lua

É que temos limites da infância, inconscientes

Nossa glória é a de qualquer um da rua

Bom é aquele que usa a língua frente a frente

Ah! Eu queria uma vida sem o peso da responsabilidade

Pois o que vejo é a ganância e a inimizade.

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 21/04/2020
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