Ladrões de Alma
Ladrões de Alma
Corpos perambulam ao léo, sem face, sem rosto, sem véu, sem alegria, todos filhos da nossa pura hipocresia
Desgraçados vermes, sangue sugas, Agostinho de Hipona diria, ladrões de alma, de sonhos, portão do inferno sem vigia
Não pensem, porcos, não pensam, a Iena diria, a carniça fétida ao chão do asfalto, seu coração não via
Sejais tolos, ve-los com fidalguia, se naqueles bolsos podres lhes sobram usura, Max "mais valia"
Abutres, insanos, na terra da agonia, whisky, champanhe, bordel e guardanapos, é puteiro ou putaria?
Humberto de Campos
Mestre Holístico