Os Olhos de Sadi

Os Olhos de Sadi

As flores sofejam cheiros, teu cheiro casto pelo ar, as nuvens chovem teu sêmen, que incandescem ao me guiar

Se me guiam seus olhos pretos, são castanhos de olhar, não permitas DEUS que eu morra sem que eu possa te amar

O lumem por todo canto, enluarejam cá, enluarejam lá, os olhos da Sadi, são cortinas negras enluarejando o meu luar

Numa nebulosa cósmica, estrelei teu estrelar, saltitei os saltimbancos, iluminei seus lábios doces, tão gostosos de beijar

Me encaminho para o fim, pois preciso encerrar, já não tenho mais palavras pra te dar meu coração, e na saudade vou ficar

Humberto de Campos

Mestre Holístico