A chave

Não acharei respostas

Onde quer que olhe

Não criarei raízes

Onde quer que pise

Não demonstrarei nada

Do que sou a ninguém

Oculto é o meu pensar

E a minha forma de ser

Singular e ambígua

Onde busco profundidade

Absolutismo e compromisso

Compromisso com minha consciência

Que é dotada de seus labirintos

Vidraças e fumaça

Que ora vejo e não toco

Ou toco e não vejo

Posso eu querer tudo?

Posso eu visitar as profundezas

Dos teus olhos e ficar ali?

Silenciosamente atraente

Vislumbrar o mundo daqui

Que não é nem tão alto

Que não toque o chão

Ou tão baixo que...

Não sinta o céu

Agora apenas o seguir em frente

Em meios às viagens colapsadas

Em um renovar transcendente

Que arrebenta minhas paredes

E faz minha mente mais consciente

Consciente e sedenta

Por algo que ainda não desfrutei

E sinto saudade

Aqui é onde me conecto

Interligo-me com que desconheço

É onde formarei quem sou

Bruxinha Faceira
Enviado por Bruxinha Faceira em 17/04/2020
Código do texto: T6920365
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