A chave
Não acharei respostas
Onde quer que olhe
Não criarei raízes
Onde quer que pise
Não demonstrarei nada
Do que sou a ninguém
Oculto é o meu pensar
E a minha forma de ser
Singular e ambígua
Onde busco profundidade
Absolutismo e compromisso
Compromisso com minha consciência
Que é dotada de seus labirintos
Vidraças e fumaça
Que ora vejo e não toco
Ou toco e não vejo
Posso eu querer tudo?
Posso eu visitar as profundezas
Dos teus olhos e ficar ali?
Silenciosamente atraente
Vislumbrar o mundo daqui
Que não é nem tão alto
Que não toque o chão
Ou tão baixo que...
Não sinta o céu
Agora apenas o seguir em frente
Em meios às viagens colapsadas
Em um renovar transcendente
Que arrebenta minhas paredes
E faz minha mente mais consciente
Consciente e sedenta
Por algo que ainda não desfrutei
E sinto saudade
Aqui é onde me conecto
Interligo-me com que desconheço
É onde formarei quem sou