Caos II
Abismos, sempre escuros e profundos
Recantos que eu não gostaria de visitar
Mundos distantes, densos e oriundos
De uma mente que não para de pensar
E penso com tamanho sentimento
Que tragado fui pela escuridão
Estou tão sóbrio e no meu comedimento
Mal posso ouvir o clamor do meu coração
Meu coração pede tranquilidade
Deseja que toda dor possa cessar
Ele também pede apenas honestidade
E algo bom para relembrar
Não sei o que fazer com essas súplicas
Pois minha vida não é feita de mansidão
Em meio a breves inércias cíclicas
Minha vida é caos e demolição
E meu comedimento contraditório
É na verdade externo e enganoso
Para desconhecidos não é notório
Como meu ser interno é desastroso