A IMPONENTE
Sou uma estrela que vive no mar
Prisioneira de náufragos loucos
Eu amei como quem quer matar
Sangrando minhas dores aos poucos
Os amores que tive são chuvas
Que desabam lágrimas de vil rancores
Todos completavam a mim como luva
Mas depois, punhais, só me deixaram dores
Sou uma triste flor que arrebata a terra
Um dragão de fúria em busca de aconchego
Transbordando de ciúmes, mas diga quem é que não erra?
O mundo é uma concha pra o tamanho do meu ego
Pois como ceder pra cada pessoa que passa
Se sempre me criticam não importa o que quer que faça?