A IMPONENTE

Sou uma estrela que vive no mar

Prisioneira de náufragos loucos

Eu amei como quem quer matar

Sangrando minhas dores aos poucos

Os amores que tive são chuvas

Que desabam lágrimas de vil rancores

Todos completavam a mim como luva

Mas depois, punhais, só me deixaram dores

Sou uma triste flor que arrebata a terra

Um dragão de fúria em busca de aconchego

Transbordando de ciúmes, mas diga quem é que não erra?

O mundo é uma concha pra o tamanho do meu ego

Pois como ceder pra cada pessoa que passa

Se sempre me criticam não importa o que quer que faça?

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 13/04/2020
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