LIMITES DO LIMITADO

Um rio de sangue inundou-me as veias

Desnudando meu ódio e desesperança

Revelando meus cofres, estátuas e máscaras

Minha alma mostra palcos com maus atores

Um rio de veneno assassinou minhas certezas

E vi ladrões levando meus sentimentos

Vi que meu corpo, mente e alma são imperfeitos

Mais complexos como a noção de deuses

Se enlouqueço, me deprimo é que não sou pedra

Se morro é que a vida é um orgasmo passageiro

Se não entendo é que sou e penso o que vejo

O além dos meus olhos é um beco escuro

Onde morcegos e fadas brincam de faz-de-conta

Ah, quem terá a consciência absoluta das respostas

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 09/04/2020
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