LIMITES DO LIMITADO
Um rio de sangue inundou-me as veias
Desnudando meu ódio e desesperança
Revelando meus cofres, estátuas e máscaras
Minha alma mostra palcos com maus atores
Um rio de veneno assassinou minhas certezas
E vi ladrões levando meus sentimentos
Vi que meu corpo, mente e alma são imperfeitos
Mais complexos como a noção de deuses
Se enlouqueço, me deprimo é que não sou pedra
Se morro é que a vida é um orgasmo passageiro
Se não entendo é que sou e penso o que vejo
O além dos meus olhos é um beco escuro
Onde morcegos e fadas brincam de faz-de-conta
Ah, quem terá a consciência absoluta das respostas