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Como identificar algo que é invisível, que apenas sentimos e nunca sabemos quando vai chegar ou partir é invisível para aqueles que sentem. A gente se fecha, se entristece, aborrece e até desacredita do amor. Mas quando voltamos a ser amados é como se uma grande borracha apagasse tudo que já passamos e até mesmo os nossos problemas. Estamos entregues, totalmente despidos, expondo todos os nossos pontos vitais e entregues a outrem. É surreal essa força se ela for bem direcionada nos permite fazer coisas incríveis e sentir sensações ímpares. Mas o amor é um cavalo selvagem que corre pelo os gigantescos vales dos nossos sentimentos, somos incapazes de doma-lo. Às vezes sentimos que já vivemos tudo, tem dias que gostaríamos que chovesse para limpar esse sentimento. O amor nos coloca de ponta cabeça e nos dar uma chacoalhada e tudo em nossa mente fica confuso, sem sentido e perdemos nossa direção. É estranho quando nos deparamos com sensações que nos deixa vulneráveis, pois não sabemos como lhe dar com isso. Parece que levamos 10 socos no estomago, uma sensação difícil de descrever e ruim de sentir. A cura parece distante e a solução inexistente até para os olhos mais experientes. Tentamos esquecer, mas só fazemos ressurgir aquilo que nunca buscamos sentir. Apenas foi deixado em nossa porta embrulhado em uma grande caixa de esperança. Acreditamos que seria diferente sem se lembrar das consequências de sentir um amor inexistente. Agora queremos seguir em frente, mas não parece uma escolha inteligente. A força do amor é tão poderosa e transformadora, mas no nosso século XXI isso ficou liquido e está escorrendo pelo ralo. O amor não é um conto de fadas que tudo vai acontecer conforme desejamos e não somos especiais, tudo vai dar errado para acabar dando certo. Sabe por quê? Porque a felicidade está contida nesse curto espaço de tempo.