U-n-i-v-e-r-s-o
Há éons de tempo
Em repouso e movimento
Expansão e contração
Sigo atento ao vetor do coração
Avistando toda a vida e todo alento
Saboreando todas as formas de alimento
E sem qualquer fenecimento
Vivo em todos os corpos: matéria; alma; e espírito;
Sem desfalecimento
Em busca do Tao
Por detrás de todos os véus
Vi tudo ao inverso, para ver o real-verso
Nesses multi-universos
E ao unir o verso,
In-verso(s),
Unidade do verso
Gematria: U-n-i-v-e-r-s-o?!
Tudo gira e vibra como um, infinito
Entre vivências, reflexos, transições e emancipações
Seguimos perpetuando as continuações
Para galgar outros níveis de evoluções
E tamanhas são as criações
Para que a totalidade que nos atravessa, nunca cesse
E por detrás de todos os versos
Que permeia a multiplicidade de todas as formas
O universo se abre
Em paradoxos
Unicidade
E nessa reunião dos acordes em fragmentos
Todos os elementos vibram como filamentos
Se tornando um único sopro: Aum
Permeando todo o universo, dos versos que se fizeram em si ...
Aum...
Om shanti!