Poema Branco
Com a minha mão
Palavras soltas eu escrevi
Uma certa solidão
Em versos pálidos dissolvi
Sem ter a intenção
De emocionar ou fazer sorrir
Mas com pretensão
De pôr para fora o que sentir
Solto a imaginação
Da mente ao touch deixo fluir
Se vem inspiração
Todo sentimento vou traduzir
Ando sem direção
E por vezes esqueço onde ir
Confio na intuição
Para mostrar qual rota seguir
Dias sim, dias não
Pergunto qual fantasia vestir
Se é tudo ilusão
Umas máscaras devo despir
Trocando a rima,
Mantendo mesmas propostas
Se não me estima,
Pare de ler e vire suas costas
Com poder da ação
O meu destino reescrevi
Me sobra gratidão
Por tudo que tenho e vivi
Focar a atenção
Por mais que se tente resistir
Há tanta distração
Que é difícil não se confundir
Não precisa razão
Pra um poema branco existir
Não peço permissão,
Opiniões alheias não vão ferir
Afiei minha visão,
Posso optar relações a suprir
A tal da traição,
Armadilha que não posso cair
Se falta motivação
Lembro do porque não desistir
A determinação
É um músculo que devo nutrir
Ao que me anima,
Deduzo e aumento apostas
Não olho pra cima
Procurando pelas respostas