Os Silêncios Naturais

"Os Silêncios Naturais"

Os meus ternos olhos matinais, olhava, mirava os curvados bambuzais, seus verdes silenciosos, maravilhosos, in natura, naturais

Pensei que esse acaso, eu nunca mais contemplaria, os cheiros das folhas verdes, eu não mais sentiria, e com os animais eu não mais brincaria

O canto dos pássaros na copa das árvores eu não mais ouviria, e seus vibratos geniais, ah, esses vibratos de Marisa, são demais, são desiguais

As cores das matas que eu vislumbro, não se acham mais, nem nas matas de hoje, tampouco nos sacros vitrais e nas sublimes auroras boreais

Às margens do mediterrâneo, imaginei belas mulheres, gregas, italianas e outras de silhuetas sagradas demais, semi-deusas sensuais, fenomenais!

Humberto de Campos

Mestre Holístico