Uma quase poesia
Uma quase poesia:
Esses olhos viram muito da vida
Vi lindas auroras
Vi o anoitecer lindo
Eu vi tanta coisa
E em minha euforia admirava como se os olhos estvessem com fome.
Meu olhar é sempre faminto e sedento
Minha alma negra bem mais que minha pele
Meu caminhar é ligeiro como quem rouba
Minha pele não é mais tão viçosa como as das moças cobiçadas pelos rapazes na idade do cio
Hoje eu acordei vendo o que nunca vi
E por varias vezes eu pensei nisto
Eu só quero ver a minha filha experimentar amores e que ela veja brotar girassois nos jardins alheios e no dela mesmo
Desejo a meu filho a melhor canção aquele menino poeta que grita por justiça
Eu quero que eles vejam o que ja vi e o que eu estou vendo e o que com certeza em breve não mais verei
Parece uma despedida mas é apenas uma alma despida.
Que pena que o hoje esta dolorido mas amanha quem sabe?
Ahh eu quero sentir tudo outra vez
Anseio por aqueles minutos com o amor de minha vida
Eu quero ouvir mainha dizer que sou estranha e muito rebelde ainda muitas vezes
Que minhas irmãs encontre a paz
Eu ainda quero ver meu livro na bienal
E ver o poeta publicar as suas obras que estão engavetadas
Ahh eu quero ve-lo !
Aquele olhos pequenos de um sorriso sem vergonha que vê o mundo e conta historias como os grandes literarios de nossa historia.
Ahh eu quero tambem apreciar as pessoas pagando suas contas com a vida elas não morrerão sem pagar eu espero ansiosa para que o universo as ensine.
Quero ver pagarem pelo sangue dos inocentes os quais foi tão comemorado a morte
A praga não vai me matar e ainda que me mate eu verei o mundo pagar suas contas com a natureza.
Se viu amargura em minhas palavras com certeza não carrega consigo a justiça
Mas existe sim amargura
Mas ela com certeza esta de passagem.
Eu desejo paz ao mundo e que cada um de nos pague a nossa divida com a natureza e com tudo que desejamos ao proximo e a tudo que destruimos.
Esmeralda