OLHANDO O MAR
O céu varrido pelo vespertino vento,
Resplandece sobre o mar,
O meu olhar de encantamento,
A louca vontade de navegar...
Sair por aí, sem conduto,
Me entregar, me integrar ao oceano,
Ser como o vento – resoluto.
Vontade rapidamente suprimida,
Fica a engavetada, a limitada vida,
Com seus anseios, seus devaneios, seus danos.
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HLuna
Eu não sei se é profano,
o que dizes, assim de bruto.
Me encanta o oceano,
mas com ele não disputo.