Aperto das Mãos: A morte do calor humano!

Quantos sonhos se desfazendo!

Quantas lágrimas rolam ao chão!

Quantos vivos acuados!

Quantos mortos cairão!

Quantas dores mais, teremos!

Quantas portas se fecharão!

E quando secarem-se as lágrimas!

Quantos sonhos restarão?

E quando os vivos, cá sobrarem!

Quantos mortos restarão?

E quando as dores, aqui cessarem!

Quantas portas se abrirão?

Aqui um dia já tivemos carinho;

Fé, amor, amizade e compaixão!

Hoje o que mais se prega é o cuidado...

Mais frieza e menos, comiseração!

O que sempre foi sinal de apreço e respeito;

Hoje, é sinônimo de peste, praga e execração!

SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 16/03/2020
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