Aperto das Mãos: A morte do calor humano!
Quantos sonhos se desfazendo!
Quantas lágrimas rolam ao chão!
Quantos vivos acuados!
Quantos mortos cairão!
Quantas dores mais, teremos!
Quantas portas se fecharão!
E quando secarem-se as lágrimas!
Quantos sonhos restarão?
E quando os vivos, cá sobrarem!
Quantos mortos restarão?
E quando as dores, aqui cessarem!
Quantas portas se abrirão?
Aqui um dia já tivemos carinho;
Fé, amor, amizade e compaixão!
Hoje o que mais se prega é o cuidado...
Mais frieza e menos, comiseração!
O que sempre foi sinal de apreço e respeito;
Hoje, é sinônimo de peste, praga e execração!