D e s a f i n a n d o . . .

Vivemos no “mundo moderno”,

Chips, megabytes e multiplataformas.

Em uma praça apinhada,

Multidão em polvorosa barulheira,

Pouco ou nada se entende.

Todos olham para si mesmo,

Ninguém observar nada.

Multidão e isolamento convivem.

Ninguém olha ou enxerga coisa alguma.

Às vezes, penso que sou um alienígena,

Ou mesmo invisível !

Mas . . .

Num canto desta mesma praça, ouço um violino,

Tocando músicas românticas,

Que ninguém ouve.

O violino continua... tocando para ninguém !

Mas, isso é uma esperança.

Quando pensamos que tudo está perdido,

Que a humanidade está se desumanizando,

Vemos que ainda há humanos entre nós . . .

08/03/2020 Jota Amaral