As minhas gárgulas.
Dentro de mim a uma gárgula
Como nas catedrais à melancólia
Dentro de mim não à alegria
Como uma discussão de pedantes
Para os amantes da vida
Onde está o mapa
Que trata
Da fria personalidade de pedra ingrata
As gárgulas são como meus amores
Méros sonhos de pintores
Que dizem ter construído o futuro
Onde o muro não é de ninguém
Esse poema é uma gárgula
Sem sentido
Só serviu para escoar
Não água, mas meu sentimento contido.