As minhas gárgulas.

Dentro de mim a uma gárgula

Como nas catedrais à melancólia

Dentro de mim não à alegria

Como uma discussão de pedantes

Para os amantes da vida

Onde está o mapa

Que trata

Da fria personalidade de pedra ingrata

As gárgulas são como meus amores

Méros sonhos de pintores

Que dizem ter construído o futuro

Onde o muro não é de ninguém

Esse poema é uma gárgula

Sem sentido

Só serviu para escoar

Não água, mas meu sentimento contido.

Gárgula de vidro
Enviado por Gárgula de vidro em 01/03/2020
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