Na corda bamba
na corda bamba deixei cair
uma gota de lágrima.
deixei de mim sair
aquela gota amarga.
amarga como o sangue que escorria
da mão onde eu me apoiava
naquela barra fria
onde eu me segurava.
seguro não estava
de frente ao leão
talvez morresse
talvez não.
negação eu senti
quando me reprovaram
meu sonho acabava ali
onde mal começava.
começar com algo
e achar que não tem fim
é esperar demais
ainda mais de mim.
se referindo à mim
não posso negar meus sonhos
você enxerga que sim
na mesa eu os ponho.
por alta confiança
e assim tentar ganhar
ter um pingo de esperança
como o pingo de cada lágrima derramada.