Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelhos. Victor Hugo
De joelhos
É quando penso, aqui, com meus botões,
calado, consternado, em solidão...
que a alma sintoniza o coração
e o cérebro explode em orações.
É quando penso, aqui, nos meus senões,
sozinho, taciturno, comovido...
que começa a fazer algum sentido
o tamanho invulgar das procissões.
É quando os homens caem de joelhos,
os olhos, de chorar, ficam vermelhos,
e o corpo não encontra posição...
que a alma, ao vê o corpo no espelho,
começa a fustigar e dar conselho,
e ajoelhar-se, a sós, na multidão.
De joelhos
É quando penso, aqui, com meus botões,
calado, consternado, em solidão...
que a alma sintoniza o coração
e o cérebro explode em orações.
É quando penso, aqui, nos meus senões,
sozinho, taciturno, comovido...
que começa a fazer algum sentido
o tamanho invulgar das procissões.
É quando os homens caem de joelhos,
os olhos, de chorar, ficam vermelhos,
e o corpo não encontra posição...
que a alma, ao vê o corpo no espelho,
começa a fustigar e dar conselho,
e ajoelhar-se, a sós, na multidão.