" Madrugada "
Quero beber ainda...
O Orvalho das flores!
Nesta madrugada... Que agora se finda,
Feito mundo de sono... Fim das cores.
Quanto a madrugada é calma!
Teu silencio... Meu companheiro
Nada se compra com este dinheiro...
Esta minha paz... Da minha alma.
E nas flores de plastico
Vejo toda uma vida!
Quanta vida... ainda esquecida,
Ilha de pensamentos, numa gota... Do atlântico.
Quem dorme mais do que vive
Não sente o cheiro da madrugada...
Veio para para vida, mas não esteve
Com a noite... De mão entrelaçada!
Madrugada... Deixa eu sentir mais
O calor da tua paixão!
Momento... Este sentimento jamais...
Vai me deixar, lembrar da solidão.
Sinto mais leve agora, minha alma
Tão cansada... Neste final de reta!
Nesta branca folha, me acalma...
Com fome de sono... Vai dormir, mais um poeta.
Marcos são vicente