Quem sabe...
Tão cedo não retorno
Vou buscar alguma recomposição
Alguma desfragmentação
Para este meu ser ousado
Tão cedo não invocarei
Minhas palavras mágicas
Que agora buscam recarregar-se
Descobrir-se interiormente
E recriar-se em suas metamorfoses
Tão cedo minha presença
Não oferecerei
A ausência aqui se faz necessária
Necessária a minha consciência
Um dia quem sabe
Eu retorne
Volte e abrace esse mundo
Que ainda que me afaste
Continuará sendo meu