Nao vejo mais o mar
Não vejo mais o mar.
Sua pele enruga-se em minha alma.
Agora esta argila é de algas.
E o tempo, salgado.
Surpreendem-me dias de águas e
essa indiferença verde entre ondas de saudade.
E tudo volta-se para a minha ignorância das gaivotas
nas areias que dormem em meus sentidos.
E ainda ontem, ele era, um pouco,
minha extensão até Deus.