Sentido
Quando nada faz sentido
De mansinho sigo
No infinito que habita em mim
Sou meu abrigo
Brota flores coloridas
O Sol raia na noite
Um som
Um balé
Um Dom
O diálogo fala o que der e vier
Aromas invadem
As curva da memória
Transborda e evapora
Replico silêncio
Deserto-me
Atravesso o espelho
Refletindo a esmo
Paladar atento
As palavras que tentam se libertar
Da minha mente
Para um outro continente
Quando sinto muito
Tudo pouco sentido
Faz