Muda confissão!
No doce embalar de tua voz
Eu me entrego!
Na pureza de nossos momentos,
Não nego...
É o que tenho de mais sublime!
Do pecado, em pensamento
Me redime!
Real... Virtual...
Irreal... Fantasia!
Feitiço ou magia!?
Quando estou só
Eu te peço...
É um embaraço, um nó
Confesso...
Que não sei desatar
Sem tuas mãos presentes
Sem teus lábios ardentes
Querendo me beijar...
Sem o teu corpo
Para me aquecer!
No suplício, minha razão
Começa a fenecer!
Em profusão, a vida se esvai.
E, em minha impotência, ela sai
De minhas entranhas
Porque a dor é tão tamanha!
Já não tenho Alma...
Perdi meu coração!
Por te amar demais,
Além do que eu queria!
Por te desejar ainda mais
Do que eu poderia!
Eu não tenho o domínio
De minhas emoções...
Porquanto privo-me
Na vivência das tentações!
Se desta paixão
A ti não falo.
Eu prefiro o silêncio, então...
Eu me calo!