Sangue do Povo

Não, não quero uma guerra

pessoas se matando,

por ideologias baratas

mães chorando enquanto

os políticos estão na mamata.

A rinha está valendo!

Qual presidente se sai melhor

com um fuzil na mão?!

As apostas estão valendo

o sangue escorrendo,

o povo gritando

todos se matando

iniciando o sofrimento.

Só sobraram 20, acabaram as balas,

jogam-se as facas,

a vantagem é de quem pegar primeiro.

A plateia vai a loucura!

Os que estão estremecendo no chão

são executados

quem não matou mais de cinco

é eliminado.

Entranhas para todo lado,

esse é o verdadeiro sangue da nação!

Esse é o amor por nosso país amado!

Todos exaustos mostrando seu real poder

o poder do povo sendo manifestado

na pessoa que agora representa

o verdadeiro país...

Se matem! Se matem seus desgraçados!

O ultimo presidente sobrou,

e vai ser executado,

para mostrar ao povo que na guerra

não existe um lado vencedor,

todos morrem, todos perdem

todos sentem dor.

A memória de um ente querido

a morte que não pode ser esquecida,

as noites em claro dos nossos soldados

que morreram pelo preço de uma bala,

o preço do disparo.

Quem mata por prazer é assassino,

é isso o que acontece,

não é o nome do povo que está sujo

e sim dos nossos líderes

que mandam pessoas para serem mortas

como peças de xadrez.

Somo pessoas! Temos sentimentos!

Não queremos morrer,

não queremos ser os próximos da vez.

Queremos viver! Temos sonhos!

Vidas! Empregos! Família!

Deixe-me de lado,

deixe-nos de lado.

Dê um voto de vida ao mundo.

Gabriel Machado de Oliveira
Enviado por Gabriel Machado de Oliveira em 17/01/2020
Código do texto: T6843908
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