AINDA HÁ TEMPO II
E quando me disserem: o que estás passando?
Que direi eu diante da incredulidade do mundo?
E enquanto houverem desenganos...
Que farei eu para permanecer fiel
Na presença de Deus?
Sim, porque O vejo em todo e qualquer lugar
E interajo com Ele por meio de sua graça...
Que me amena, que me faz pensar sabiamente...
Que me faz amar e ser mais inocente
à cultivar essa intimidade que é santa...
Que direi ainda, frente às fraquezas presentes?
Às mentes indolentes, convalescentes...
Sem quês nem porquês?
E o que dizer da loucura
dos que não conhecem limites para a destruição?
Dos que não sabem dizer não a tudo o que nos massacra?
Acorda humanidade desvairada...
Sai dessa letargia,
dessa agonia chamada desobediência...
Dessa dor indecência que assola os mais simples em sua fé...
Desperta dessa mania de culpar quem não tem culpa,
De esquivar-se da labuta por uma vida mais digna, mais justa
Onde todos somos responsáveis pela verdadeira paz.
E digo mais, ainda há tempo
De revertermos esse quadro de nossa natureza deformada
Por nós mesmos nessa estrada do infinito que estamos a percorrer...
Voltemos, pela conversão, ao convívio do amor...
Ao seio de Deus, nosso Senhor, que em Seu Filho Jesus Cristo
Mostrou-nos a verdadeira salvação.