A arte de versejar ao vento
A arte de versejar ao vento
Libertar pensamentos “maduros”
Garimpar minérios em solo argiloso
Externalizar o quanto é maravilhoso
Projetar versos futuros.
Explorar o quanto é precioso
Mergulhar à fundo no “escuro”
Sem temer ausências e “furos”
Pelo versejar mais grandioso.
A arte de versejar ao vento
Sem motivos, sem espectadores
Apenas para não desperdiçar talento.
Não há “circo dos horrores”
Mas a sacralização do momento
Em que se tem a limpeza dos temores.
A arte de versejar pela maravilha
Cada “verso viajante”
Valorizar cada momento é importante
Cada pedra que constrói a nossa trilha.
Marcel Lopes
13/01/2020