IGNORÂNCIA
Na estreita estrada entre a ignorância e a maldade,
Vive o homem!
Este que se dispõe da liberdade, da racionalidade,
Mas também da crueldade
Tudo que tem, desde a vida, e tudo que é,
Da natureza vem
Pois o homem é a própria natureza
Feito de carne, feito de ossos, feito de pó
E feito de lama!
Evoluído, ser vivente, civilizado, fez da terra,
Seu próprio bem!
Vivendo em cima da “árvore” que o sustenta
E ao mesmo tempo, cortando sua própria raiz
Na ignorância, na sobrevivência,
Usando a razão sem razão
Mata, destrói, queima, desmata,
Dá o tiro no seu próprio pé
Inteligência pra que? Se já não serve mais!
Pois o dinheiro muito mais vale,
Do que o ar que se respira
Mente ociosa, que a cobiça aspira
Gente que morre aos milhões
Infectados pela ignorância da raça
Futuro já chegou, passado já passa e vira presente
Há muita conversa e pouca ação
E cada vez mais uma sensação,
Terra de humanos, vagando sozinha sem rumo,
Sem direção!