O FIM
Quando tudo for passado
De mim mesmo nada mais restar
Há não ser a dor amortecida
Teimando em religar elos quebrados
Nos que sentirem minha falta
Serei solidão no espaço ermo
Um escárnio no borrão da imortalidade
Por onde chorarão, em murmúrios,
Os galhos dos ciprestes molhados!